ECONOMIA

quarta, 10 de outubro de 2018

POPULAÇÃO MAIS VELHA NÃO PARA DE CRESCER E DEMORA MAIS A SAIR DO MERCADO

Um estudo feito com mais de 2.300 pessoas com mais de 55 anos constata que a conta do envelhecimento não fecha no Brasil. Essas pessoas, chamadas de maduras no levantamento, sustentam pais, filhos, netos e, na maioria dos casos, precisam continuar trabalhando para não deixar a roda parar. A pesquisa lança luz sobre as necessidades financeiras desse grupo que representa quase um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Intitulado Tsunami Prateado, o estudo relembra que, em 2050, o Brasil terá 68,1 milhões de pessoas maduras, enquanto que o país contará com apenas 14 milhões de crianças e adolescentes. Isso exercerá uma grande pressão financeira sobre esse grupo e sobre o sistema previdenciário. Com menos pessoas para sustentá-los, eles precisarão continuar trabalhando cada vez mais tempo para manter seus padrões de vida.

Padrão de vida, que aliás, não é lá grandes coisas, segundo os entrevistados. É frustrada a ideia de que, ao chegar nessa idade, seria a hora de curtir uma vida construída a partir de muito trabalho.

“Essas pessoas que estão chegando aos 60 anos, tinham o referencial de pais e avós que paravam muito antes. Eles não se planejaram muito para essa segunda metade da vida”, afirma Layla Vallias, sócia da consultoria Hype60+, responsável pelo estudo.

Fonte: VEJA
Fonte:

Galeria de Fotos